Queria um alguém

Queria um alguém
Queria sair por uma das milhares de portas que saio todos os dias e me deparar com alguém, que pudesse me envolver e me encontrar com os olhos. Que fosse inteligente o suficiente para que uma conversa de horas não se tornasse entediante. Que valorizasse as tão pequenas coisas que são imensamente importantes para mim. Que me dissesse palavras gentis sem ter pura e somente intenção de me agradar, mas também de transbordar um enorme prazer por poder revelar sentimentos tão contidos. Eu queria alguém que pudesse entender que não sou uma doidivanas e muito menos uma cocote, como diria Eça de Queiroz, sou apenas uma pessoa que transborda sentimentos e que essa é a única forma de me sentir plena e feliz. Queria alguém que pudesse sentar ao meu lado, em um dia qualquer, e que ele tão concentrado em seus afazeres não desse conta do quanto amo admirar as pequenas reações das pessoas. Queria alguém que pudesse me levar ao cinema para depois nos empaturrarmos de pizza. Queria alguém que não me recriminasse pelas minhas vaidades mas que apenas reconhecesse que sou "chique a valer". Queria alguém que pudesse escutar, dialogar quando as coisas por algum motivo desencaminhassem. Queria conhecer alguém nem bonito, nem feio, nem nada. Que não fosse capaz de me magoar tanto com egoísmo, que soubesse que não sou só eu que preciso cuidar dos outros, também preciso de proteção e apoio. Alguém que eu quisesse parar o tempo, para que o beijo fosse infinito ou que eu desejasse ver o sol se pôr ao invés de vê-lo nascer, após ter tido uma noite maravilhosa e encantadora. Eu queria alguém normal, que sentisse algo especial por mim e que acreditasse nos cem mil planos que invento todos os dias. Na verdade, eu só queria alguém que verdadeiramente acreditasse em mim.
Queria sair por uma das milhares de portas que saio todos os dias e me deparar com alguém, que pudesse me envolver e me encontrar com os olhos. Que fosse inteligente o suficiente para que uma conversa de horas não se tornasse entediante. Que valorizasse as tão pequenas coisas que são imensamente importantes para mim. Que me dissesse palavras gentis sem ter pura e somente intenção de me agradar, mas também de transbordar um enorme prazer por poder revelar sentimentos tão contidos. Eu queria alguém que pudesse entender que não sou uma doidivanas e muito menos uma cocote, como diria Eça de Queiroz, sou apenas uma pessoa que transborda sentimentos e que essa é a única forma de me sentir plena e feliz. Queria alguém que pudesse sentar ao meu lado, em um dia qualquer, e que ele tão concentrado em seus afazeres não desse conta do quanto amo admirar as pequenas reações das pessoas. Queria alguém que pudesse me levar ao cinema para depois nos empaturrarmos de pizza. Queria alguém que não me recriminasse pelas minhas vaidades mas que apenas reconhecesse que sou "chique a valer". Queria alguém que pudesse escutar, dialogar quando as coisas por algum motivo desencaminhassem. Queria conhecer alguém nem bonito, nem feio, nem nada. Que não fosse capaz de me magoar tanto com egoísmo, que soubesse que não sou só eu que preciso cuidar dos outros, também preciso de proteção e apoio. Alguém que eu quisesse parar o tempo, para que o beijo fosse infinito ou que eu desejasse ver o sol se pôr ao invés de vê-lo nascer, após ter tido uma noite maravilhosa e encantadora. Eu queria alguém normal, que sentisse algo especial por mim e que acreditasse nos cem mil planos que invento todos os dias. Na verdade, eu só queria alguém que verdadeiramente acreditasse em mim.
Chrystiane Guedes
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